Foto - Adriano Vizoni |
Sabe aquela coisa que todo mundo vive, em algum momento, chamada de porto seguro? Pois então, o longa Ela e Eu, nos faz refletir a respeito disso. Afinal, quem de nós mortais está preparado para uma mudança brusca em nosso dia a dia. Bom, que o diga a pandemia não é mesmo?
O filme nos faz pensar sobre mudanças bruscas em nossas vidas. Algo do tipo de repente. De repente minha vida virou de cabeça para baixo, e por aí vai. O longa narra a história de Bia (Andrea Beltrão), que desperta após 20 anos em coma. Esse acontecimento provoca uma mudança radical na vida de toda sua família. Sua filha, Carol (Lara Tremouroux) já é adulta, e seu marido Carlos (Eduardo Moscovis) está casado com Renata (Mariana Lima). Acostumados com a rotina de cuidados com Bia em home care, todos terão de reaprender a conviver.
Foto - Fábio Braga |
Maluco não é? Mas é aí que entra a mágica da reflexão: o que eu faria numa situação como essa? No filme Bia, ao acordar do coma, vive em seu mundo ou melhor, aprendendo o que é o mundo. Praticamente uma criança, bem no estilo do longa Muito Além do Jardim, magistralmente protagonizado por Peter Sellers. Não estou comparando, apenas dando como referência, ok?
Andrea Beltrão diz tudo com seu olhar de menina sapeca. A atriz está impecável no papel! Não por menos recebeu o prêmio de Melhor Atriz no 54º Festival de Brasília de Cinema em 2021. Aliás, o diretor Gustavo Rosa de Moura (Canção da Volta) em seu segundo longa-metragem de ficção acerta a mão na escolha do elenco.
Foto - Fabio Braga |
Ela e Eu, é um filme para se refletir sobre a vida. Vida confortável, vida redondinha... E, principalmente, como lidamos com nossas lembranças e mudanças. O filme recebeu no Festival de Brasília outros dois prêmios: Melhor Ator (Eduardo Moscovis) e Melhor Roteiro (Gustavo Rosa de Moura, Andrea Beltrão e Leonardo Levis). Vale a pena conferir!
Leia também:
Confira o trailer do longa Ela e Eu
0 Comentários