Migliaccio - O Brasileiro em Cena estreia nas telonas



Dirigido por Alexandre Rocha, Marcelo Pedrazzi e Tuco (João Mariano), longa estreia no próximo dia 08 de julho nos cinemas com distribuição Bretz Filmes. O filme é uma produção da Afinal Filmes e coprodução 
Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil

No próximo dia 08 de julho, acontece a estreia nacional do documentário inédito: Migliaccio - O Brasileiro em Cena, dirigido por Alexandre Rocha, Marcelo Pedrazzi e Tuco (João Mariano). Com produção da Afinal Filmes, em parceria com a GloboNews, Canal Brasil e Rede Globo, emissora que trabalhou desde 1972.


Flávio Migliaccio (1935-2020), foi ator, produtor, cartunista, desenhista, diretor e roteirista brasileiro. Tornou-se conhecido pelos personagens Tio Maneco dos filmes Aventuras com Tio Maneco e Maneco, O Super Tio, e Xerife da novela O Primeiro Amor e do seriado infantil Shazan, Xerife & Cia. No cinema, participou de vários filmes como ator e diretor. O último trabalho do artista na TV foi em 2019, em ‘Órfãos da Terra’, onde ele fazia o Mamede Aud. Muito conceituado no meio artístico, ao longo de sua vida, Flávio teve uma brilhante carreira artística.

Sobre os diretores

Alexandre Rocha é carioca, jornalista formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, trabalha no mercado audiovisual desde 1996, atuando como editor, diretor, produtor executivo e produtor. Desde 2003 é sócio diretor da Afinal Filmes, empresa inteiramente voltada para o mercado de entretenimento. Responsável pela pós produção de dezenas de filmes e series, desenvolve também importante trabalho na área de recuperação e restauração digital de filmes.

"Migliaccio marcou minha memória desde a infância com o Tio Maneco. Acredito que por conta disso, eu já nutria, de cara, uma enorme simpatia por qualquer personagem que ele fizesse na TV ou no Cinema. Com o trabalho no documentário entendi que essa simpatia era o reconhecimento do trabalho do ator que, segundo suas próprias palavras, não fazia mais esforço pra colocar o brasileiro em cena. De alguma forma eu me reconhecia ali. Um trabalho desenvolvido desde os tempos do Teatro de Arena. Flávio atravessou a dramaturgia brasileira do século XX e nos mostrou o valor de ser um artista amador, de colocar seu talento a serviço do ofício de atuar, de desenhar, de dirigir, de produzir", declara.

Marcelo Pedrazzi é carioca de 1975 começou a atuar no setor audiovisual como assistente de montagem junto a grandes cineastas como Nelson Pereira dos Santos, Miguel Faria Jr e Fernando Meirelles, entre outros. Sua formação no meio acompanha a concepção de um filme, indo desde o desenvolvimento até as telas.

“Desde o início de minha jornada pelo audiovisual sempre estive perto de atores e atrizes, e sempre fiquei intrigado por esse lugar onde a atuação se encontra. Quando encontramos com Flávio pela primeira vez para falar sobre o projeto, não imaginava a estrada que iríamos percorrer. Um homem sóbrio e direto, e sempre fomos ao ponto da busca por esse filme. E pouco a pouco, pude enxergar a verdade ali, e o quanto o que contamos no filme é a fundação do que é um documentário. Já havia trabalhado com grandes mestres como Eduardo Coutinho, João Salles e Eduardo Escorel, e quando tive a oportunidade de conhecer Flávio e embarcar no projeto, foi um salto e juntei todas as forças e conhecimento nesse caminho, e chegamos até esse filme que tanto amo. De Flávio, esse nosso Brasileiro em cena, ainda lembro hoje, de um de nossos encontros, onde ele me falou: “Vamos nos encontrar na estreia, nos falamos, você entra na sala, e te espero lá fora. Quando acabar podemos comemorar e você me conta como foi… Daí, perguntei: “Mas, Flávio, você não vai apresentar o filme com a gente? Não quer ver o filme?”. E ele virou e me disse: “O filme eu já conheço, só espero que todos gostem. Daí, você me conta depois”, comenta.


Tuco (João Mariano) é carioca nascido em 1964 foi o montador dos longas-metragens Como ser solteiro (1998), de Rosane Svartman, Todos os corações do mundo (1996), de Murilo Salles, O Trapalhão e a luz azul (1999), de Paulo Aragão, Outras estórias (1999), de Pedro Bial, e Amores (2000), de Domingos Oliveira, A luneta do tempo (2014), de Alceu Valença, entre outros. Começou a trabalhar com audiovisual ainda jovem, e antes de montar filmes de longa-metragem, editou comerciais para a TV e videoclipes realizados em diferentes produtoras. Foi o editor da série de TV Como ser solteiro, exibida no Multishow. Entre os curtas-metragens que montou estão Anjos urbanos (1997) e O cabeça de Copacabana (2001), ambos de Rosane Svartman e Bem-vindos ao paraíso (1999), de Marcos Figueiredo. Editou ainda os longas Estamira (2004), documentário de Marcos Prado, e Mais uma vez amor (2005), de Rosane Svartman.

“Falar sobre o Flávio, é como voltar a várias memórias da minha infância”. Ele fez parte de muitos dos meus dias, enquanto as válvulas da televisão aqueciam, eu ficava com a cara colada na tela, ansioso aguardando a hora do “Shazam, Xerife & Cia” começar. O tempo foi passando, mas sempre havia um programa em que o Flávio brilhava, construindo sua longa trajetória na cultura nacional. Até que um dia eu tive a oportunidade de conhecer o Flávio, para começar esse trabalho. Esse momento fui muito feliz, de grande importância e um verdadeiro presente. Talento ele tinha de sobra, carisma idem e farto material que comprova sua história. Esse documentário é um pequeno mosaico desse grande artista, feito com fragmentos dos seus trabalhos e pensamentos. “Apenas uma parte da vida de um brasileiro em cena”, explica.

Sinopse

Família Migliaccio

A história de Flávio Migliaccio contada no documentário "Migliaccio, o brasileiro em cena" mostra a trajetória de um personagem que atravessou a dramaturgia brasileira do século vinte e foi protagonista de alguns de seus momentos mais relevantes artísticos e políticos sem perder sua característica marcante: manter-se sempre um "ser humano amador", em suas próprias palavras. Ator, diretor, produtor, desenhista, dramaturgo, Flavio nos conduz por meio de uma conversa tão descontraída quanto profunda sobre sua visão da arte como ofício. Nesta narrativa, refaz seus passos explicando como foi possível dar vida a tantos personagens e histórias diferentes enquanto viveu a sua própria mantendo como inspiração o criar e viver a vida simplesmente, com humildade e dignidade.

Assista ao trailer:


Ficha técnica
Migliaccio, o Brasileiro em Cena
Brasil | 2021 | Docimentário | 86 min.
Direção - Alexandre Rocha, Marcelo Pedrazzi e Tuco
Produção Executiva - Tânia Leite
Montagem - Tuco
Produção - Afinal Filmes
Produtores - Alexandre Rocha e Marcelo Pedrazzi
Produtores Associados - Flávio Migliaccio e Marcelo Migliaccio
Roteiro - Marcelo Migliaccio, Marcelo Pedrazzi, Fernanda Dannermann e Leonardo Menezes
Direção de Fotografia - Rodrigo Queiroz
Pesquisa - Antonio Venancio
Pesquisa (Globo) - Eduardo Biaiá
Arte Gráfica - Bruno Ribeiro
Operacional | Controller - Analice Rocha
Finalização de Imagem - Afinal Filmes
Coordenação - Felipe Leitão
Conforme e Masterização - Victoria Junqueira
Correção de Cor - Bernardo Neder
Composição VFX - Bernardo Neder
Animação de Fotos - Bruno Ribeiro
Finalização de Som - Realejo Digital
Supervisão de Edição de Som e Mixagem - Gabriel Pinheiro

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