Farol Santander convida o público a uma jornada sensorial pela natureza na mostra Floresta Utópica

Foto - Lua Morales

A exposição propõe um espaço de escuta, contemplação e conexão com os ciclos da vida

O Farol Santander São Paulo, centro de cultura, lazer, turismo e gastronomia, inaugurou dia 11 de julho a exposição inédita Floresta Utópica. Com curadoria de Antonio Curti e direção executiva de Felipe Sztutman (AYA Studio), a mostra propõe uma jornada sensorial e simbólica por camadas invisíveis da natureza e da alma humana. Apresentada pelo Ministério da Cultura, Santander Brasil, Esfera e Return Capital, a exposição ocupará toda a galeria do 24º andar do edifício icônico e ficará em cartaz até 12 de outubro.

“É com alegria que o Farol Santander São Paulo recebe a exposição Floresta Utópica. Um espaço onde arte e tecnologia se unem para criar não uma imitação fidedigna da floresta, mas sim uma paisagem interior, apresentando tonalidades cromáticas e plantas criadas a partir de recursos tecnológicos do mais alto padrão.”, comenta Maitê Leite, vice-presidente executiva institucional do Santander.

Foto - Lua Morales

Com duração aproximada de 20 minutos, a experiência é dividida em sete atos: A Chuva e o Solo, As Conexões Subterrâneas, Nascimento, Os Detalhes, A Floresta Utópica, As Flores e a Dança e, por fim, O Fruto e o Recomeço. Com abordagem a temas como origem, presença e transformação, as imagens oferecem uma reflexão sensível daquilo que mantém cada indivíduo vivo por dentro e conectado a tudo ao seu redor.

No ambiente da exposição, as projeções se espalham por superfícies espelhadas, ampliando as imagens e criando reflexos que confundem o que está dentro e o que está fora. No centro do espaço, uma escultura de luz desce como uma cachoeira, representando a água em movimento, a memória e a passagem do tempo. A obra homenageia os rios visíveis e invisíveis do Brasil, conectando céu, terra e corpo. Ao redor, formas orgânicas são projetadas nas paredes espelhadas, revelando os ritmos da vida por meio de cores, sons, aromas e movimentos.

Foto - Lua Morales

“Nesse espaço, a natureza não é representada de forma literal, mas evocada como uma expressão do que se sente por dentro. Tudo pulsa em ciclos: nascer, crescer, florescer, cair, recomeçar. O tempo não corre. Ele respira”, afirma Antonio Curti, curador.

Durante a visita, o público é convidado a refletir sobre o Brasil como um território onde natureza e espírito caminham juntos há milhares de anos. As florestas não surgem apenas como paisagem, mas como símbolos de uma sabedoria ancestral, com ciclos que oferecem conhecimento, proteção e renovação. A proposta não é reproduzir a natureza, mas escutá-la. A floresta aparece como uma consciência viva, um espelho e uma memória daquilo que ainda nos sustenta. “Queremos evidenciar as redes invisíveis que mantêm tudo vivo - plantas, fungos, solo e água, e que também nos atravessam”, acrescenta Felipe Sztutman, diretor executivo.

Confira no vídeo abaixo: