Foto - Priscila Prade |
Com a idealização de Vanessa da Mata, direção de Jorge Farjalla e texto de Jorge Farjalla e André Magalhães, Clara Nunes - A Tal Guerreira estreia dia 02 de agosto, em São Paulo. A realização do espetáculo só foi possível por meio do patrocínio master da Petrobras e apresentação do Ministério da Cultura, que possuem junto ao musical a característica de celebração à brasilidade.
Clara Nunes - A Tal Guerreira faz curta temporada no Teatro Bravos, localizado no Complexo Aché Cultural - que também abriga o Instituto Tomie Ohtake - em São Paulo. Os ingressos podem ser adquiridos na internet (clique aqui) e pela bilheteria oficial (sem taxa - Teatro Bravos). As apresentações ocorrem às sextas-feiras, às 21h; sábados às 17h e 21h e domingos às 16h e 20h. O espetáculo conta também com o patrocínio da Oncoclínicas e apoio da Faculdade São Leopoldo Mandic. A realização é da Palco 7 Produções, de Marco Griesi, Solo Entretenimento, de Daniella Griesi e da Sevenx Produções Artísticas, de Felipe Heráclito Lima.
Sobre o espetáculo
Foto - Priscila Prade |
Um ritual! Reencontro com o sagrado na obra de uma das maiores cantoras do Brasil. Abram alas para Clara Nunes, A Tal Guerreira, uma viagem onírica pela trajetória da intérprete que escreveu seu nome na história da música popular brasileira por intermédio do samba e de sua busca na religiosidade de um povo ecumênico, miscigenado e plural, universalidade das raças dentro de um corpo-partitura, que cultua os santos, reza um canto e canta um ponto.
O palco de um teatro, sua morada, é o ponto de partida na sagração de sua história. Guiada pela amiga e diretora Bibi Ferreira e por seus Orixás, Clara ainda está arraigada no plano físico e precisa entender a transição entre dois mundos, vida após a vida, mistura instigante e curiosa, amálgama de um pensamento terreno.
Sua casa no musical é o olimpo dos bambas: um barracão de escola de samba onde as personagens de sua trajetória se destacam em pedaços de carros alegóricos refletidos na realidade de Clara, futuro, presente e memória no barracão da vida desse grande carnaval que aqui chamamos de eternidade.
Clara Nunes, A Tal Guerreira é uma grande celebração que, por meio das canções interpretadas por Clara, glorifica a passagem desse ‘ser de luz’ pelo plano material e perpetua aquela que foi a primeira profissional feminina a ter status célebre de venda de discos no país, sendo respeitada por tal feito. Desde o continente africano até uma cidade no interior do Brasil, nas Minas Gerais, os povos se fundem para contar e cantar a vida de nossa eterna sabiá.
“É um dos desafios mais importantes e bonitos de toda a minha carreira. Já rodei pelo Brasil me apresentando com minhas turnês nos mais variados teatros, mas interagir com esse mesmo espaço, por meio de um prisma teatral e interpretar esse ícone brasileiro, é uma imensa responsabilidade. Responsabilidade essa que dividirei com a talentosíssima Badu Morais, que irá interpretar Clara Nunes em algumas das sessões que não conseguirei estar presente devido a shows previamente fechados”, comenta Vanessa da Mata.
“Construir e dirigir esse espetáculo é um dos maiores orgulhos de minha carreira. Eu, junto de meu parceiro André Magalhães, fizemos uma vasta pesquisa em toda a carreira de Clara Nunes. Sua carreira fonográfica e cênica são, sem dúvida alguma, riquíssimas. Durante esse processo, tivemos a ideia de compor suas letras e músicas geniais de uma forma diferente da tradicional do teatro musical. No espetáculo elas serão inseridas de duas maneiras: como momentos solos e únicos, mais tradicionais do gênero teatral, mas também como trechos específicos, compondo diálogos e cenas”, contou Jorge Farjalla.
Além de Vanessa da Mata, que interpreta Clara Nunes, o elenco principal é formado por Badu Morais, (Clara Nunes Alternante), atriz, poetisa e produtora, de descendência afro indígena, natural de Natal, no Rio Grande do Norte. Iniciou sua carreira em 2006 e tem como destaque a participação nos espetáculos “As Cangaceiras Guerreiras do Sertão, além de “Pescadora de Ilusão”, “Quase de Verdade” e “Morte e Vida Severina”, de Elias Andreato.
Carol Costa (Bibi Ferreira), atriz, cantora e bailarina, com destaque nos espetáculos “Tarsila, a Brasileira”, “Anastasia” e “Chicago”. Em 2021 foi a vencedora do prêmio Bibi Ferreira como melhor atriz coadjuvante pelo papel de Roxie Hart, em “Chicago”.
André Torquato (Aurino), ator e cantor, formado pelo conservatório Strasberg Theater and Film Institute, em Nova Iorque, com destaque nos espetáculos “Cabaret” e “Tatuagem”, da Cia da Revista, pelo qual foi vencedor do prêmio Bibi Ferreira, como melhor ator coadjuvante.
Renan Mattos (Poeta), ator, com 25 anos de carreira. Ganhou o prêmio Bibi Ferreira e o DID - Imprensa Digital - de melhor ator, interpretando Ney Matogrosso no musical “Ney Matogrosso”. Destaque nos musicais “Company - A Comédia Musical da Broadway”, “Dancing Days”, “Chacrinha - O Musical”, “Hair - o Musical”, entre outros.
Gui Leal (Ogum), ator e músico, Bacharel em música, com destaque nos espetáculos “O Rei Leão”, “Rent”, “Castelo Rá-Tim-Bum, o Musical”.
Bel Lima (Ensemble/Cover Bibi Ferreira), atriz e cantora, com destaque nos musicais “Cole Porter - Ele Nunca Disse que me Amava” e “Bibi - Uma Vida em Musical”. Em 2023 ganhou os prêmios Bibi Ferreira e DID - Imprensa Digital - por sua participação em “Alguma Coisa Podre”, produção da Barho e da Touche Entretenimento.
Completam o elenco Caio (Adelzon), Reynaldo Machado (Èsù), Ananza Macedo (Nanã), Leilane Telles (Iansã), Fabio Enriquez (Mané Serrador), Paulo Viel (José/Músico/Violino), , Jessé Scarpellini (Ensemble/Cover Aurino/Adelzon), Vitor Vieira (Ensemble/Cover Poeta), Edmundo Vitor (Ensemble/Cover Èsù/Ogum), Preta Ferreira (Ensemble/Cover Nanã), Larissa Grajauskas (Ensemble/Cover Iansã), Flavio Pacato (Ensemble), Jade Ito (Ensemble), Elix (Ensemble), Jesus Jadh (Ensemble), Guilherme Gila (Ensemble/ Músico/Piano, Percussão, Cavaco, Violão), Silvia Lys (Ensemble/ Músico/Percussão), Thiago Brisolla (Ensemble/ Músico/Violino, Viola, Viola Caipira, Bandolim, Cavaco), Daniel Warschauer (Ensemble/Músico/Sanfona), Abner Paul (Músico/Bateria), Carlos Augusto (Músico/Violão, Violão 7 Cordas) e Pedro Macedo (Músico/ Baixo Elétrico).
Sobre Clara Nunes
Clara Nunes, nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, nascida em Paraopeba, Minas Gerais em 12 de agosto de 1942, foi uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das maiores e melhores intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, também viajou para muitos países representando a cultura do Brasil. Conhecedora das músicas, danças e das tradições africanas, ela se converteu à umbanda e levou a cultura afro-brasileira para suas canções e vestimentas. Foi uma das cantoras que mais gravaram canções dos compositores da Portela, sua escola de samba do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de cem mil discos, derrubando um tabu de que “mulheres não vendiam discos”. Ao longo de toda a sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a nona maior voz brasileira e, pela mesma revista, quinquagésima primeira maior artista brasileira de todos os tempos. A artista faleceu em abril de 1983.
Ficha técnica
Clara Nunes - A Tal Guerreira
Idealização - Vanessa da Mata
Argumento, Direção e Encenação - Jorge Farjalla
Texto - André Magalhães e Jorge Farjalla
Direção Musical - Fernanda Maia
Direção Coreográfica - Gabriel Malo
Cenografia - Marco Lima
Figurino - Luiz Claudio Silva e Jorge Farjalla
Desenho de Luz - César Pivetti
Desenho de Som - Bruno Pinho
Preparador Vocal e Assistente de Direção Musical - Rafa Miranda
Visagismo - Simone Momo
Diretor de Arte - Kelson Spalato
Fotografia - Priscila Prade
Diretora Residente - Dani Calicchio
Produção - Daniella Griesi e Marco Griesi
Produtor Associado - Felipe Heráclito Lima
Apresentação - Ministério da Cultura e Petrobras
Realização - Palco 7 Produções, Solo Entretenimento e Sevenx Produções
Serviço
Clara Nunes - A Tal Guerreira
Temporada - de 02 de agosto a 29 de setembro
Horário - sextas às 21h, sábados às 17h e 21h, domingos às 16h e 20h
Duração - 120 minutos
Local - Teatro Bravos
Endereço - Rua Coropé, 88 - Pinheiros - São Paulo
Capacidade - 611 lugares
Ingressos - entre R$ 75,00 e R$ 300,00
Bilheteria - de terça à domingo das 13h às 19h ou até o início do último espetáculo
Venda de ingressos online aqui
Classificação - 12 anos
Em tempo - Vanessa da Mata não fará as sessões dos dias 10, 16 e 24 de agosto. Dia 30 de agosto não haverá sessão.
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