Dos onze segmentos monitorados pelo FIBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cinco devem mostrar desempenho negativo no início de 2024, sendo eles livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,0%), veículos, motos, partes e peças (-3,6%), hipermercados e supermercados (-0,2%), e móveis e eletrodomésticos (-1,4%).
Identificou-se estabilidade para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e bebidas, equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e combustíveis e lubrificantes. Projeta-se crescimento apenas para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (1,6%), material de construção (0,5%) e tecidos e vestuário (1,6%). Ou seja, considerando todos os setores, observa-se expansão apenas para menos de 30% do número de segmentos.
“Embora a inadimplência venha caindo com a melhora da massa real de pagamentos, a verdade é que o fôlego de consumo é reduzido, principalmente considerando as incertezas políticas que permeiam o cenário econômico, advindas do âmbito interno, risco de manutenção das taxas de juros em patamares muito elevados, como externo, ou seja, aquelas associadas a escalada de conflitos e suas consequências”, afirma o Prof. Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business Schoo.
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