Peça Alaska, com direção e atuação de Rodrigo Pandolfo, faz curta-temporada no Centro Cultural SP

Rodrigo Pandolfo dirige e atua ao lado de Louise D’Tuani em Alaska. Foto - André Nicolau

Nos últimos anos, Rodrigo Pandolfo participou de trabalhos representativos na TV, com Verdades Secretas II. No cinema, com a trilogia Minha Mãe é Uma Peça, e no teatro, em PI - Panorâmica Insana. Louise D'Tuani participou de produções como a série Shippados e os filmes Kardec e Velha Roupa Colorida

Escrita pela dramaturga estadunidense Cindy Lou Johnson, o drama Alaska ganha montagem inédita no Brasil sob direção de Rodrigo Pandolfo, que também está em cena ao lado de Louise D’Tuani. O espetáculo entra em cartaz no Centro Cultural São Paulo (Espaço Ademar Guerra) dia 10 de março, quinta-feira, 21h, em uma temporada curta até 27 de março.

A peça se passa no estado do Alaska. Enquanto uma nevasca cai do lado de fora, Henry (Rodrigo Pandolfo), uma figura solitária, é surpreendido por uma insistente batida na porta de sua cabana. Trata-se de uma visita desconhecida: Rosannah Deluce (Louise D’Tuani), uma jovem vestida de noiva que, após dirigir ininterruptamente por semanas, entra e se instala no local.

Segundo Pandolfo, trata-se de uma peça sobre cura. Sobre dois personagens que estão congelados pelos seus traumas a ponto de procurarem alguma forma de isolamento que os prive de viver em sociedade. Ambos estão feridos pela cruel montanha russa da vida, fugindo de relacionamentos, compromissos, responsabilidades e, se possível, de qualquer outro contato humano. Eles se veem presos no mesmo espaço-tempo, longe de tudo e de todos, sendo obrigados a conviver com suas verdades para, quem sabe assim, alcançarem essa possível cura.

"Neste lugar solitário e gelado, eles vão se desvendando e se aproximando. Eles se afetam, numa relação de atração e repulsa", conta Pandolfo. O diretor reforça que a relação do casal se passa em um tempo-espaço que não fica bem definido, podendo também servir como metáfora para esse encontro profundo que pode resultar na salvação do casal.

Foto - André Nicolau

O cenário da peça exibe um chão coberto de neve, um tronco de madeira, um fogão e um baú. É neste lugar fumacento, quase onírico, que Henry e Rosannah acessam memórias, lembranças e também confusões sobre os motivos pelos quais foram traumatizados.

"No texto há referências sobre um apagão branco, sobre a queda da neve, sobre um céu da mesma cor que o chão, dando a impressão de que as personagens voam, mas que ao mesmo tempo são atingidas pela gravidade e caem no chão gelado. Esse apagão branco pode ser lido como a paralisação em que eles se encontram", diz Pandolfo.

O artista conta que é essa é primeira vez que dirige e atua num mesmo espetáculo. "A experiência está sendo ótima, mas também muito desafiadora - para ter essa visão do todo, me envolvo em dois tipos de ensaio - o ensaio para direção e outro para atuação", conclui.


Sinopse

Foto - André Nicolau

A peça se passa no estado do Alaska, que também nomeia o drama escrito pela dramaturga estadunidense Cindy Lou Johnson. Enquanto uma nevasca cai do lado de fora, Henry (Rodrigo Pandolfo), uma figura solitária, é surpreendido por uma insistente batida na porta de sua cabana. Trata-se de uma visita desconhecida: Rosannah Deluce (Louise D’Tuani), uma jovem vestida de noiva que, após dirigir ininterruptamente por semanas, entra e se instala no local. Eles se veem presos no mesmo espaço-tempo, longe de tudo e de todos, sendo obrigados a conviver com suas verdades para, quem sabe assim, alcançarem essa possível cura.

Ficha técnica
Alaska
Autora - Cindy Lou Johnson
Título Original - Brilliant Traces
Tradução - Luiza Vilela
Direção - Rodrigo Pandolfo
Elenco - Louise D'tuani e Rodrigo Pandolfo
Contrarregragem Performática - Gabs Ambròzia e Canafístula Lima
Assistente de Direção - Rael Barja
Preparação Corporal - Ana Paula Lopez
Cenografia - Miguel Pinto Guimarães
Desenho de Luz - Wagner Antonio
Figurinos - Jay Boggo
Trilha Sonora - Azullllllll
Operador de Luz - Dimitri Luppi
Operadora de Som - Jéssica Silva e Alírio Assunção
Cenotécnico - Bruno Portela
Fotografias - Pat Cividanes e André Nicolau
Identidade Visual - Pat Cividanes
Assessoria de Imprensa - Berê Biachi | Equipe D Comunicação e Márcia Marques | Canal Aberto
Produção - Leo Devitto | Corpo Rastreado
Administração - Os Satyros

Serviço
Alaska
Temporada - de 10 a 27 de março
Horário - quinta a sábado, às 21 horas e domingo, às 20h
Duração - 60 minutos
Local - Centro Cultural São Paulo - Espaço Ademar Guerra - Porão
Capacidade - 70 lugares
Entrada Gratuita
Bilheteria abre uma hora antes da sessão
A entrada só será autorizada mediante uso correto de máscara e apresentação de carteirinha de vacinação contra Covid-19 ​atualizada
Classificação - 14 anos

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