Histórias multiculturais para jamais esquecer


Livro da escritora Cléo Busatto apresenta sete contos que valorizam o herói e a complexidade da alma humana

A valorização do herói e a complexidade da alma humana como assuntos presentes no imaginário das crianças e adolescentes, norteiam os contos do 'Livro Histórias que eu gosto de contar', da escritora Cléo Busatto. A coletânea apresenta sete narrativas originárias da literatura oral de diferentes povos e origens.

“Este projeto permite a consciência e aceitação do acervo mito-poético de um povo, do olhar transcultural que perpassa suas criações, e promove uma cultura de paz. A escolha por contos populares reforça a ideia da literatura como um espaço de prazer e crescimento pessoal”, explica a autora.

Segundo Cléo, a proposta é também agregar forças aos movimentos que estimulam a produção e promoção do texto literário. “A escolha dos contos sensibiliza o sujeito para a leitura de si e do mundo e promove a ampliação da consciência pessoal pelos conceitos de multiplicidade cultural e alteridade”, avalia.

Como contadora de histórias, Cléo privilegiou contos desconhecidos das crianças para colaborar com a construção de conhecimento sobre a literatura universal. As oito fadas (Coréia do Norte), Flor da Lua (Japão), Elal, o criador dos Tehuelches (Argentina), Kintu e Nambi (Uganda), O gigante que não podia morrer (Brasil), Paulino, o destemido (Itália) e Os sete corvos (Alemanha) integram a seleção.

As narrativas contemplam temas como bullying, adoção, relações familiares e relacionamentos sociais e, assim, promovem a compreensão de valores como a lealdade, a confiança e a solidariedade. À medida que apresentamos à criança argumentos poéticos que desestabilizam a crença de um único olhar do homem para si, para o outro e para o mundo, contribuímos também para uma educação pela paz”, finaliza.

Sobre a autora

Foto - Divulgação

Cléo Busatto é uma artista da palavra. Publicou seu primeiro livro 'Dorminhoco', em 2001. Tem 25 obras editadas, entre literatura para crianças e jovens, teóricos sobre narração oral, oralidade e mídias digitais, que venderam aproximadamente 300 mil exemplares. Eles fazem parte de programas de leitura e catálogos internacionais, como o da Feira do Livro Infantil de Bolonha, Itália. Em 2016, 'A fofa do terceiro andar' foi finalista ao Prêmio Jabuti, na categoria juvenil.

Contou histórias para mais de 150 mil pessoas, no Brasil e exterior. Produziu e narrou histórias no meio digital, resultado de uma pesquisa que originou 5 mídias e 3 livros e foi tema da sua dissertação de mestrado na UFSC. Por conta da pandemia, a escritora também passou a divulgar em suas redes sociais vídeos em que narra contos de fadas, lendas, mitos e contos da sua autoria para as crianças do Brasil e do mundo que estão em casa.

Formou em torno de 80 mil pessoas, em oficinas e palestras, com os temas literatura, leitura e oralidade. Mestre em Teoria Literária, pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Pesquisadora transdisciplinar formada pelo Centro de Educação Transdisciplinar - CETRANS/SP. Realizou centenas de ações educativas-culturais em Secretarias de Educação, de Cultura, unidades do Sesc e outras instituições públicas e privadas, em mais de 150 municípios do Brasil e do exterior.

Sinopse

O livro é uma coletânea de recontos de narrativas de tradição oral. Ele cumpre uma função multidirecionada: falar a leitores, a contadores, a professores, a mediadores e agentes de leitura, a pais e a todos que se interessem por contos de culturas diversas, porque nelas convivem vozes e sentidos a enriquecer repertórios e imaginação.

Ficha técnica
Histórias que eu gosto de contar
Autor - Cléo Busatto
Editora - CLB Produções
Página - 95
Preço - R$ 60,00
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