Guia politicamente incorreto da América Latina


Continuação do sucesso editorial 'Guia politicamente incorreto da história do Brasil', o novo livro de Leandro Narloch, escrito em parceria com o repórter Duda Teixeira, mostra verdades desagradáveis que os livros de história preferem omitir.

O livro ataca figuras sagradas da América Latina e desconstrói velhos discursos que marcam a história do continente. Os principais alvos do 'Guia politicamente incorreto da América Latina' são Che Guevara, Juan e Evita Perón, Simón Bolívar, Salvador Allende, Pancho Villa, os incas, os astecas, os maias e os rebeldes negros que protagonizaram a Revolução do Haiti.

O objetivo, mais uma vez, é expor os erros cometidos pelos heróis da bondade e as virtudes daqueles considerados vilões. “Não há aqui destaque para veias abertas do continente, mas para feridas devidamente tratadas e curadas com a ajuda de grandes potências”, diz a apresentação do livro.

O maior destaque do livro foi reservado a líderes socialistas tão admirados hoje em dia, como Che Guevara e Fidel Castro. Os autores exploram uma grande contradição envolvendo o guerrilheiro argentino e seus fãs. “Che lutou contra as bandeiras que os seus admiradores mais defendem”, afirmam.

O livro descreve as execuções sem julgamento promovidas pelo guerrilheiro em Cuba, a perseguição a jovens roqueiros, hippies e gays, a vontade de Che de começar uma guerra nuclear e suas trapalhadas econômicas que tanto mal fariam aos cubanos.

“Quem nutre sentimentos politicamente corretos em favor da paz, dos direitos humanos e do bem-estar dos mais pobres precisa manter o guarda-roupa o mais longe possível do rosto de Che Guevara”.

“Sem a sua ajuda e a do New York Times, a revolução em Cuba jamais teria acontecido.” Essa frase, por mais inusitada que possa parecer, foi pronunciada por Fidel Castro, apontando para a foto de Herbert Matthews, jornalista americano que o entrevistou e afirmou em sua matéria que o programa do “señor Castro” era “radical, democrático e, portanto, anticomunista”.

A entrevista transformou o revolucionário em herói nacional, eliminando qualquer outro grupo que se opusesse à sua luta - e Matthews, tempos depois, quando o ditador se assumiu publicamente como leninista-marxista, virou alvo da chacota dos colegas.

Você conhece a origem do termo marijuana, usado para designar a maconha? E quem poderia adivinhar que Pancho Villa, figura histórica do México, dependeria tanto dela para fazer sua revolução?

Os homens do bando de Villa gostavam de usar a erva para relaxar depois das batalhas. Já o termo marijuana foi criado intencionalmente para fazer referência aos mexicanos. Depois de os homens de Villa tomarem a fazenda do magnata da imprensa americana William Randolph Hearst, ele usou a página 20 de seus jornais para a represália. Como as palavras cannabis e hemp estavam proibidas, Hearst deu início a uma companha contra uma tal de marijuana. Até hoje a maconha nos Estados Unidos é relacionada aos imigrantes que cruzam a fronteira.

Essas e outras histórias são reveladas por Leandro Narloch e Duda Teixeira em Guia politicamente incorreto da história da América Latina. Ao desvendar a obra, os leitores terão a sensação de que quase tudo o que aprenderam sobre história da América Latina estava errado.

Ficha técnica
Guia politicamente incorreto da América Latina
Autores - Leandro Narloch e Duda Teixeira
Editora - Leya
Páginas - 335
Preço - R$39,90
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