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Primeiro musical totalmente original com temática e criação brasileiras desenvolvido em Nova York, Rio UpHill - Um Musical de Amor, União e Esperança! chega em São Paulo para curta temporada, de 18 de janeiro a 16 de fevereiro, no Teatro VillaLobos, depois da bem-sucedida estreia no Rio de Janeiro. Com direção de Gustavo Barchilon, o musical é apresentado pelo Ministério da Cultura e Petrobras, tem coprodução da Barho Produções e JMP Produções Artísticas.
Radicada há dez anos nos Estados Unidos, para onde foi estudar teatro musical, a autora Juliana Pedroso alimentava a ideia de fazer uma obra original que levasse a cultura brasileira ao público da Broadway. Em parceria com o escritor e compositor premiado Matthew Gurren e do músico brasileiro de carreira internacional Nanny Assis, Juliana criou Rio Uphill, para contar a história do encontro de dois jovens cariocas de realidades bem distintas e seus desafios.
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O espetáculo estava pronto para iniciar carreira quando veio a pandemia. Sem poder ganhar os palcos, foi registrado como filme independente, o que lhe rendeu 22 indicações e 15 prêmios internacionais, em especial por sua música, composta por Matthew Gurren e Nanny Assis. Antes disso, o musical já havia sido indicado ao prestigioso Richard Rogers Awards (2020), destinado a musicais em desenvolvimento em Nova York.
“É uma temática nunca vista em musicais desse porte e um certo atrevimento nosso contar uma história original, com elenco predominantemente desconhecido e músicas originais”, destaca Juliana Pedroso.
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“O espetáculo retrata de perto a vida nas comunidades e procuramos uma visão autêntica, divertida e sensível das histórias que nascem ali, com as complexidades e a riqueza da cultura local, com cenários vibrantes e músicas poderosas, que contagiaram a plateia no Rio. O romance entre o jovem de classe média alta Daniel, e Julia, cria do Morro do Sol, tem conectado o público em uma experiência poderosa e emocionante para todos. Tivemos uma resposta muito forte do público carioca, que veio de diferentes partes da cidade, inclusive gente que nunca tinha ido ao teatro, e deixaram depoimentos emocionados porque pela primeira vez se sentiram representados em um espetáculo musical desse porte”, vibra.
Gustavo Barchilon, que esteve à frente de sucessos como Alguma coisa podre, Barnum - o rei do Show, Bob Esponja e Funny Girl, celebra o fato de ter a chance de fazer seu primeiro musical original brasileiro: “meu objetivo foi criar um espetáculo que representasse a favela de formas inovadoras, com a intenção de popularizar essas visões e ideais pelo mundo. Quero transmitir mensagens reais, desconstruindo a visão estereotipada de homens negros periféricos como perigosos e mulheres como objetos sexuais. Rompendo com narrativas já conhecidas e óbvias, pretendo sempre avançar com nossa arte e mudar a forma como o Brasil e os brasileiros são vistos pelo mundo”, explica o diretor.
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O musical tem também uma parceria com a Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia, para que parte da equipe técnica contratada sejam em sua maioria jovens periféricos ex-alunos do projeto. A psicóloga Deborah Medeiros fez a consultoria de representações raciais e de gênero, além da análise crítica de narrativa e letramento racial, atuando em todas as áreas do musical: “não existem decisões que sejam apolíticas e elas sempre vão reforçar o que está estabelecido ou vão avançar para uma mudança. Por isso foi importante trabalhar com os autores, a direção, o elenco, cenografia, figurino, coreografia, iluminação, até sobre a peça gráfica de divulgação, enfim todas as instâncias, para identificar se o discurso estava coerente com as questões que eles queriam tratar no musical”, explica Deborah.
Sinopse
Uma reviravolta inesperada na véspera do Ano Novo reúne Miguel, cria do Morro do Sol, e Daniel, um jovem de classe media alta do Rio de Janeiro. Daniel se encanta por Júlia, irmã de Miguel, e eles mergulham em um romance cheio de paixão, quando todos se veem envolvidos em uma situação surpreendente. Juntos eles terão que enfrentar os obstáculos e desafios de uma sociedade parcial.
Ficha técnica
Rio UpHill - Um Musical de Amor, União e Esperança!
Diretor Artístico - Gustavo Barchilon
Assistente de Direção - Isabel Castello Branco
Concepção - Juliana Pedroso
Autores - Juliana Pedroso e Matthew Gurren
Elenco - Cadu Libonati, Carol Botelho, Bhener, Andrea Marquee, Priscila Araújo, Osmar Silveira, Ana Elisa Schumacher, Kaue Penna, VN Rodrigues, Bruno Sankofá, Rafael de Castro, Julia Perré, Carol Donato, Jessica Santos, Vicenthe Oliveira, Peter, Léo Aruom e Lucas Alfred
Diretor de Produção - Thiago Hofman
Compositores - Nanny Assis e Matthew Gurren
Arranjos - Nanny Assis, Matt Gurren e Carlos Bauzys
Letras - Matthew Gurren
Diretor Musical e Orquestrador - Carlos Bauzys
Assistente de Direção Musical - Marcelo Farias
Cenógrafa - Natália Lana
Cenógrafo Assistente - Victor Aragão
Versionista - Talita Real
Coreógrafos: Gabriel Malo e Nyandra Fernandes
Assistente de Coreografia - Paty Athayde
Figurinista - Ana Elisa Schumacher
Designer de Som - Paulo Altafim
Desenho de Luz - Maneco Quinderé
Visagista - Feliciano San Roman
Produtora de Elenco - Giselle Lima
Consultora de Representações Raciais e de Gênero - Deborah Medeiros
Serviço
Rio UpHill - Um Musical de Amor, União e Esperança!
Temporada - de 18 de janeiro a 16 de fevereiro
Horário - sextas às 20h, sábados, às 17h e 20h e domingos, às 15h e 18h
Duração - 100 minutos
Local - Teatro Villa-Lobos - Shopping Villa-Lobos
Endereço - Av. Drª Ruth Cardoso, 4777 - Jardim Universidade Pinheiros - São Paulo
Capacidade - 720 pessoas
Ingressos - entre R$ 20,00 e R$ 160,00
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet aqui
Classificação - 16 anos
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