É melhor não contrariar Thelma



Que tal toda vez que você não gostar de uma situação ou de alguém que não suporta fechar os olhos e fazer isso simplesmente sumir? Sonho de qualquer mortal, certo?

É exatamente isso que Thelma faz, mas antes sofre e muito! O novo filme de Joachim Trier com roteiro assinado por ele e Eskil Vogt é um suspense leve e sem muitas surpresas, mas fica o recado, também de forma leve e suave, de que quem não está inserido no contexto do politicamente correto sofre pra caramba. Ambos encontraram, de forma sutil, mostrar o fato de muitas pessoas sofrerem com seus traumas e não se aceitarem como são, ou melhor, como querem ser aceitas.

Kaya Wilkins e Eili Harboe. Foto - Motlys

Thelma (Eili Harboe) é uma jovem tímida, reprimida e oprimida, que acaba de deixar a casa dos pais para estudar em Oslo. Na faculdade, conhece Anja (Kaya Wilkins) e descobre, no seu entender, o que é o amor. Abalada por esse sentimento ela se sente culpada e se castiga.

Eili Harboe. Foto - Motlys

A partir daí, seu relacionamento logo é afetado pela intromissão opressiva de sua família, que com suas crenças religiosas conseguem abalar a vida da jovem. Aí é que o bicho pega! Thelma quando fica nervosa e chateada, coisas estranhas começam a acontecer e esses fenômenos sobrenaturais só causam sofrimento. O filme foi selecionado para concorrer ao Oscar 2018, representando a Noruega, de melhor filme estrangeiro e estreia nos cinemas brasileiros no dia de 30 de novembro de 2017. Gostei, mesmo não sendo muito fã do gênero.

Assista ao trailer do filme:


Ficha técnica
Thelma
Noruega - França - Dinamarca - Suécia
Título Original - Thelma
Gênero - Suspense
Direção - Joachim Trier
Roteiro - Joachim Trier, Eskil Vogt
Elenco - Eili Harboe, Kaya Wilkins, Henrik Rafaelsen
Distribuição - Mares Filmes

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