INTO participa de mutirão nacional do Ministério da Saúde com mais de 300 procedimentos

Foto - Divulgação

Iniciativa integra o Dia E e reúne consultas, exames, cirurgias e tratamentos ortobiológicos no SUS

Mais de 300 procedimentos foram realizados neste sábado, dia 13 de dezembro, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) durante um mutirão que integrou o Dia E, ação do programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde, voltada à ampliação do acesso à assistência especializada e à redução do tempo de espera no Sistema Único de Saúde (SUS).

“O nosso principal objetivo é ofertar o maior número possível de atendimentos e de procedimentos ortopédicos, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e ampliando a oferta de consultas, procedimentos ortobiológicos e cirúrgicos no Sistema Único de Saúde”, destacou o coordenador assistencial do INTO, Phelippe Valente Maia.

Além de consultas, exames e cirurgias ortopédicas, o mutirão também ofertou procedimentos ortobiológicos, alternativa menos invasiva que pode retardar a progressão de doenças articulares, como a artrose. Ao reduzir a dor e melhorar a mobilidade, esses tratamentos contribuem para evitar a evolução para quadros mais graves e a necessidade de prótese.

O coordenador de Ensino, Pesquisa e Inovação (COENPI) do INTO, José Leonardo Rocha, explicou que a proloterapia, um dos procedimentos ortobiológicos, tem como foco a melhora da dor e da função. “A osteoartrite não tem cura, então o tratamento busca melhorar a dor e a mobilidade para garantir mais qualidade de vida ao paciente”, afirmou.

Segundo ele, os ganhos funcionais impactam diretamente o dia a dia. “Pacientes que tinham dificuldade para subir escadas ou caminhar pequenas distâncias passam a se locomover com mais facilidade, o que melhora significativamente a qualidade de vida”, concluiu.

É o caso da técnica em secretariado Cátia Regina Coelho, de 56 anos, uma das pacientes atendidas no mutirão. Com dificuldade para andar e subir escadas, ela encontrou na proloterapia uma alternativa para aliviar a dor e evitar uma cirurgia.

“Eu não conseguia subir escadas e tinha dificuldade para andar. Vim fazer o tratamento com a esperança de aliviar a dor e não precisar de cirurgia. O procedimento foi muito tranquilo, não senti dor, só a anestesia. Saí do procedimento andando e desci as escadas do INTO. Com certeza vou voltar a andar melhor. Fazer algumas coisas que eu estava limitada. E tenho certeza absoluta que agora é só alegria”, comemorou.

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