Žigan Krajnčan (Ljubljana, Eslovênia) - Fusion with Myself. Foto - Divulgação |
Em sua 22ª edição, o Dança em Trânsito - que começou sua primeira etapa em fevereiro e passa até outubro de 2024 por 5 regiões, 13 estados e 33 cidades brasileiras - terá sua etapa em São Paulo nos dias 27 e 28 de julho de 2024, no Centro Cultural Fiesp e no Teatro J. Safra.
Um dos maiores e mais abrangentes festivais internacionais de dança contemporânea do país é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio da Volkswagen Caminhões e Ônibus e Engie Brasil Energia.
A itinerância chega na capital paulista com companhias internacionais vindas de oito países - Canadá (Charles Brecard), França (Cie 1 des Si | Étienne Rochefort ), Itália (Compagnia Zappalà Danza), Estados Unidos (Heidi Ducker Dance), Colômbia (Maikol Sanchez), Israel (Michael Getman), República Tcheca e Ucrânia (Yana Reutova & coll ) e Eslovênia (Zigan Krajncan and Nace Novar). A elas juntam-se grupos nacionais de Belo Horizonte (Palácio das Artes), Brasília (Vitor Hamamoto) e Rio de Janeiro (Grupo Tápias).
Alguns destaques entre as 16 coreografias
Companhia Zappalà Danza (Catânia, Itália) - Studio Sul Fauno. Foto - Federica Cincotti |
Serão 16 performances em vários espaços do Centro Cultural FIESP (Esplanada, Foyer) e no Teatro J. Safra. Entre os destaques, está a criação da Compagnia Zappalà Danza, da Catânia, Itália, com a coreografia Studio Sul Fauno dia 27 na FIESP e dia 28 no J. Safra. O bailarino Filippo Domini dança ao som de Claude Debussy e Beatles. Outro highlight vem de Tel-Aviv, a companhia do israelense Michael Getman, que assina a coreografia First Thing, com o intérprete Ariel Gelbart (dia 28 no J. Safra), dramaturgia de Yael Venezia.
A programação do dia 27 na FIESP abre com a Companhia de Dança Palácio das Artes (Belo Horizonte, MG), da diretora Sônia Pedroso, na coreografia (in)tenções, concebida coletivamente. Ainda no sábado, apresentam-se os franceses da Cia 1 des Si, do coreógrafo Étienne Rochefort, que criou Prequel a partir de movimentos sincopados e reflexos gerados por seu corpo (ele tem tiques desde jovem). Rochefort captura os tiques, ritos e bugs do corpo, explorando diferentes interpretações de "bugging", uma dança de sua própria invenção.
Ainda no sábado, o foyer do Teatro J. Safra recebe I Will Remember what i forgot, de Heidi Duckler Dance (Los Angeles, EUA). Dentro da sala de espetáculos serão apresentadas também no dia 27 as coreografias - Fantasmas, resultado de uma residência artística dirigida pelo Grupo Tápias entre as bailarinas Flávia Tápias, Jitka Čechová, da República Tcheca, e a atriz Paula Braun; e Invisible Trace, de Yana Reutova & coll (República Theca e Ucrânia. A segunda trafega pelo tema das impressões digitais.
No segundo dia haverá a exibição, no Centro Cultural Coreano, do documentário Rotas Afora - Processo de Criação. Na FIESP a atração da tarde no foyer vem de Montreal, com os canadenses Charles Brecard, Pauline Gervais e Louise Bedard, com três coreografias, entre elas Herbert, reflexão sobre o impacto da morte nas nossas vidas e as inúmeras formas como respondemos a uma perda tão profunda.
Confira abaixo mais detalhes da programação:
Companhia de Dança Palácio das Artes CDPA (Belo Horizonte, MG) - (in)tenções. Foto - Paulo Lacerda |
Data - 27 de julho - sábado
Centro Cultural FIESP/SESI
Endereço - Av. Paulista, 1313 - Bela Vista - São Paulo
Local - Esplanada (frente para a Paulista)
Horário - 16h
Duração - 25 minutos
Artista - Companhia de Dança Palácio das Artes CDPA (Belo Horizonte, MG)
Coreografia/Performance - (in)tenções
Concebido coletivamente a partir de experimentos e reflexões inspiradas em trechos de espetáculos da CDPA - Cia. de Dança Palácio das Artes, “(in)tensões” tinha como conceito inicial do projeto em 2019, idealizado pelo então diretor Cristiano Reis, a criação de um trabalho dirigido pelas bailarinas do corpo artístico. Desse modo, o elenco masculino atuaria sob essa condução. A partir dessa configuração, foram propostas pelas diretoras algumas provocações aos bailarinos, entre as quais: Como você vivencia um conflito? Quais são os pontos seguros em que você se apoia? E quais são seus pontos frágeis? A partir desses questionamentos, os artistas criaram uma situação de jogo “tensionando” corpo, espaço, movimento e ações internas que relacionam tempo e percepção de si mesmos.
Ficha técnica
Diretora - Sônia Pedroso
Assistente de Direção - Fernando Cordeiro
Diretora de Ensaios - Beatriz Kuguimiya
Gerente - Marcio Alves
Bailarino Técnico de Produção | Professor de Técnica Clássica - Marcos Elias
Bailarino Preparador Técnico Artístico - Eder Braz
Assistente de Produção e Sonoplastia - Willian Rocha
Bailarinos Criadores - Anahí Poty, Ariane de Freitas, Bárbara Maia, Christiano Castro, Cristhyan Pimentel, Elton de Souza, Eliatrice Gischewski, Fábio Costa, Gutielle Ribeiro, Ivan Sodré, Isadora França, Kayky Neves, Ludmila Ferrara, Maxmiler Junio, Maíra Campos, Fábio Costa, Renato Augusto e Sílvia Maia
Local - Esplanada
Horário - 16h30
Duração - 10 minutos
Artista - Companhia Zappalà Danza (Catânia, Itália)
Coreografia/Performance - Studio Sul Fauno
A história do poema de Mallarmé passa do sono à memória, num “lugar mental” onde se confundem realidade, sonho e desejo, da mesma forma o espaço onde a dança acontece - o mundo interior do fauno - é outro mundo onde a exclusão, o namoro e o erotismo encontram o seu próprio espaço expressivo. É um tapete. Estender um tapete continua a ser um gesto de considerável importância simbólica e prática para muitas populações. Equivale a levar o céu ao inferno; o tapete separa dois mundos, um real e outro feito de sonhos e desejos. O tapete ao mesmo tempo separa e une a dança daquilo que não é dança. Assim como a estrutura musical de Debussy, definida pelo próprio músico como “ondulante, oscilante, cheia de linhas curvas” é como um tapete, com uma linha sinuosa que lembra decorações florais.
Ficha técnica
Uma ideia de Roberto Zappalà de Nello Calabrò
Coreografia - Roberto Zappalà
Texto - Nello Calabrò
Música - Claude Debussy ‘Prélude à l’Après-midi d’un faune’ (para piano solo), Giuni Russo/Franco Battiato, The Beatles, Miklós Rózsa
Dançarino - Filippo Domini
Uma produção de Scenario Pubblico Compagnia Zappalà Danza Centro Nazionale di Produzione della Danza
Coprodução - Milanoltre Festival
Suporte - MIC Ministero della Cultura e Regione Siciliana Ass.to del Turismo, dello Sport e dello Spettacolo
Local - Ao lado do elevador
Horário - 16h45
Duração - 15 minutos (espaços exteriores) e 35 minutos (versão teatro)
Artista - Žigan Krajnčan (Ljubljana, Eslovênia)
Coreogradia/ Performance - Fusion with Myself
Žigan apresenta seu primeiro álbum musical, Fusion Reactor, e viaja por diversos gêneros como funk, hip-hop, reggae, jazz e clássico com música e dança originais. Fusion Reactor simboliza assim a união e a reação criativa de pessoas e ideias no palco. É um concerto de dança multigênero que converte uma pequena quantidade de massa numa grande quantidade de energia. Fusion Reactor Duo é uma configuração especial da performance original, onde Nace e Žigan exploram como um dançarino e um cantor podem coexistir em harmonia no palco.
Ficha técnica
Autor, Músico, Dançarino e Coreógrafo - Žigan Krajnčan
Dançarino e Coreógrafo - Nace Novak
Loca - Café
Horário - 17h10
Duração - 10 minutos
Artista - Cie 1 des Si (Étienne Rochefort (Besançon, França)
Coreografia/Performance - 3 solos Prequel
Ao conhecer Etienne Rochefort, é difícil não notar seus tiques. Ele tem se perguntado sobre esses movimentos sincopados e reflexos gerados por seu corpo desde que ele era muito jovem. Eles têm um propósito? Uma origem? Um significado? Hoje, a coreógrafa parte da premissa de que o tique é na verdade um alarme inato no corpo humano. É o corpo que se liberta da sua atribuição de nos dizer algo. Diante de crises atuais, e a mais sem precedentes de todas (as inexoráveis alterações climáticas em andamento), um sistema de alerta que está profundamente dentro de nós e permaneceu adormecido até agora será, num reflexo corporal final e inconsciente, ativado. Com Prequel, Etienne Rochefort irá capturar os tiques, ritos e bugs do corpo, explorando diferentes interpretações de "bugging", uma dança de sua própria invenção.
Local - Foyer
Horário - 17h25
Duração - 15 minutos
Artista - Yana Reutova & coll (República Theca e Ucrânia)
Coreografia/Performance - WomanWood
Resultado da residência de criação internacional entre as artistas Yana Reutova (Ucrânia/República Tcheca) e Clara da Costa (Brasil)
Local - Foyer
Horário - 17h30
Duração - 20 minutos
Artista - Grupo Tápias (Rio de Janeiro, Brasil)
Coreografia/Performance - Portátil
A performance Portátil, do Grupo Tápias e convidados, prevê um mergulho nas possibilidades da realidade virtual trazendo a interface entre dança, tecnologia e natureza. Propõe um mergulho poético e virtual em uma relação direta com o público: o espectador é convidado a uma imersão em um ambiente virtual para experimentar movimentos de dança, mas sobretudo estando conscientes de que a partir da realidade virtual, experimenta certa segurança. E por isso, pode até dançar. Para essa performance as imagens em 360º foram registradas em lugares impactantes, onde as bordas do horizonte das faixas de mar, areia e floresta, provocam sensações imersivas espetaculares.
Ficha técnica
Concepção e Direção Coreográfica - Flávia Tápias
Colaboração Artística - Giselle Tápias
Criadores, Intérpretes - Flávia Tápias, Luciana Ponso, Roberto Silva, Janaína Ciodário e convidados
Assistente de Direção e Concepção - Luciana Ponso
Videomaker, Montagem e Tecnologia VR - Thales Ferreira
Data - 27 de julho - sábado
Teatro J. Safra
Endereço - Rua Josef Kryss, 318 - Parque Industrial Tomas Edson - São Paulo
Local - Foyer
Horário - 20h
Artista - Heidi Duckler Dance (Los Angeles, EUA)
Coreografia/Performance - I Will Remember what i forgot
Heidi Duckler, diretor artístico da Heidi Duckler Dance (HDD), de Los Angeles, apresenta dois trabalhos especialmente criados para o Dança em Trânsito. Com eles, o artista promete hipnotizar o público com sua criativa fusão de movimento e espaço, transcendendo os limites do palco. Suas performances levam a paisagem urbana para a cena, tecendo narrativas para gerar experiências imersivas.
Ficha técnica
Direção Artística - Heidi Duckler
Bailarinos - Marissa Brown e Dancer: Colleen Loverde
Local - Teatro
Horário - 20h30
Duração - 27 minutos (Fantasmas) e 20 minutos (Invisible Trace)
Artista - Grupo Tápias e Yana Reutova & coll (República Theca e Ucrânia)
Coreografia/Performance - Fantasmas e Invisible Trace
Fantasmas, uma esquete dançada, é o resultado de uma residência artística dirigida pelo Grupo Tápias entre as bailarinas Flávia Tápias, Jitka Čechová, da República Tcheca, e a atriz Paula Braun. É um espetáculo que integra a dança, a teatralidade e a fusão das duas propostas artísticas, tudo ancorado pelo texto de Fernando Caruso "Os Dois Fantasmas". A ação é uma parceria entre os festivais Tanec Praha e Dança em Trânsito. À frente do Grupo Tápias, a coreógrafa e bailarina Flávia Tápias vem construindo uma reconhecida trajetória de criação coletiva, que sempre se manifesta no Festival Dança em Trânsito, por meio de residências, com participação de artistas de várias partes do Brasil e do mundo.
Ficha técnica
Direção Geral e Artística - Flávia Tápias
Coreografia: Flávia Tápias
Texto Original - Fernando Caruso
Adaptação de Texto - Paula Braun
Intérpretes Criadoras - Jitka Čechová (República Tcheca), Žigan Krajnčan (Eslovênia), Luciana Ponso (Brasil), Paula Braun (Brasil) e Flávia Tápias (Brasil)
Iluminação: Kátia Barreto
Fotografia - Denise Mendes
Parceria da Residência de Intercâmbio - Dança em Trânsito em parceria com Tanec Praha
Invisible Trace - As impressões digitais podem permanecer no corpo humano por um longo tempo quando tocadas. Todos os dias transmitimos nossas informações e recebemos as de outra pessoa, somos seus portadores sem saber. As impressões digitais são únicas e irrepetíveis, como o ciclo da vida. Elas nos tornam únicos e armazenam todas as informações sobre nós. Fazemos muitas conexões invisíveis todos os dias. Mas, ao mesmo tempo, estamos sozinhos em nossa singularidade.
Ficha técnica
Conceito - Yana Reutova (UA)
Coreografia - Yana Reutova (UA) junto com os artistas Jitka Čechová, Kateřina Jabůrková, Lukáš Bliss Blaha (CZ)
Música - Tomáš Kerle (CZ)
Elenco - Jitka Čechová, Lukáš Bliss Blaha e Clara da Costa
Cenário, Objeto - Lucie Podroužková, Štěpán Rubáš (CZ)
Produção - Tanec Praha / PONEC
Apoiado por: Ministério da Cultura da República Tcheca, Cidade de Praga, Fundo Estatal para a Cultura, EFFEA
Data - 28 de julho - domingo
Centro Cultural Coreano
Endereço - Av. Paulista, 460 - Bela Vista - São Paulo
Rotas Afora - Processo de Criação
Exibição de documentário e bate-papo
Hoário - das 13 às 14h
Centro Cultural FIESP/SESI
Endereço - Av. Paulista, 1313 - Bela Vista - São Paulo
Local - Esplanada (frente para a Paulista)
Horário - 16h
Duração - 20 minutos
Artista - Rotas Afora (Brasil e Busan/Coreia do Sul)
Coreografia/Performance - Rotas
O que descubro no corpo do outro? Como enriquecer um espaço-tempo comum, que abrigue a diversidade e a beleza que podemos criar juntos? Idealizado e dirigido pela coreógrafa Flávia Tápias (Brasil), Rotas foi desenvolvido numa residência em parceria criativa com intérpretes brasileiros, artistas convidados de Busan (Coreia do Sul). A proposta foi o encontro, e também a vivência das histórias individuais que se entrelaçam. Os encontros foram programados para realização em duas partes - Brasil e Coreia do Sul. As apresentações do resultado dos encontros Rotas também serão realizadas nos dois países em parceria com os festivais Busan International Dance Festival e Dança em Trânsito.
Ficha técnica
Direção e Coreografia - Flávia Tápias
Parceria Coreográfica - Jaehyun Park
Intérpretes Criadores - Flávia Tápias, Hugo Lopes, Juliana Gama, Jaehyun Park, Eunju Park, Hyunbong Ha e Jeongeun Hwand
Local - Foyer
Horário - 16h30
Duração - 23 minutos
Artista - Maikol Sanchez (Bogotá, Colômbia)
Coreografia/Performance - Rosmary y Yo
Obra autoral, criada no ano 2019, baseada no conto curto "Infecção" do sombrio e existencialista escritor Colombiano Andrés Caicedo, que busca através da dança-teatro e da instalação audiovisual os diferentes estados pelos quais percorre ao criar uma perda amorosa ficcional que oscila entre o ódio, a melancolia e a inocência.
Ficha técnica
Produção Geral - Labex - Escena Experimental
Direção Coreográfica e Interpretação - Maikol Sánchez Quiñonez
Dramaturgia - Néstor Darío Martínez Gutiérrez
Direção de Arte Digital - Karent Sophia Angulo Pineda
Musicalização - Karent Sophia Angulo Pineda
Local - Foyer
Horário - 17h
Duração - 13 minutos
Artista - Vitor Hamamoto (Brasília, DF)
Coreografia/Performance - Não Nomeado
"Neste incessante fluxo da existência, mergulho nas profundezas, guiado pelos reflexos de Byung-Chul Han. Fechar os olhos é um ato de conclusão e, neste momento, imerso no movimento, busco o vazio ecoando no meio do caos. Palavras, como gotas de memória e mensagens, são carregadas enquanto navego nas correntes da vida. Às vezes, meu coração dói, mas ele bate incansavelmente. "Seria sacrilégio apressar um ato de sacrifício", e é exatamente isso que evito em meu movimento. A pressa me impede de contemplar o mundo ao meu redor. Qualquer raiva que surja o faz sem ressentimento, pois faz parte da minha contínua busca por significado na vida".
Ficha técnica
Coreografia, Performance e Trilha Sonora - Vitor Hamamoto
Local - Foyer
Horário - 17h15
Duração - 10 minutos e 20 minutos (Herbert)
Artista - Charles Brecard, Pauline Gervais e Louise Bedard (Montreal, Canadá)
Coreografia/Performance - Il Pleut, Il Plaint, Il Rage Herbert
Morceaux Choisis - Herbert
Il pleut, il plaint, il rage, é um solo baseado numa investigação sobre uma raiva crescente que toma conta do artista devido à completa inércia do nosso sistema, face aos desafios civilizacionais da nossa espécie e a nossa incapacidade partilhada de agir e adotar novos valores. O personagem se transforma em uma figura de monge, dançando com delicadeza em meio a falhas e movimentos caóticos, sucumbindo à profunda dor e feiura.
Ficha técnica
Coreografia e Performance - Charles Brécard
Composição Original e Música ao Vivo - Mateo Barrera
Herbert é uma performance e uma reflexão sobre o impacto da morte nas nossas vidas e as inúmeras formas como respondemos a uma perda tão profunda. Inspirando-se em sua experiência pessoal de perda do avô, em fevereiro de 2021, Herbert investiga as emoções provocadas pela partida de um ente querido e pela jornada de luto e aceitação que se seguiu. É uma exploração comovente de como a morte nos molda, nos desafia e, em última análise, como escolhemos lembrar e honrar os que partiram. Este solo é uma adaptação teatral do curta-metragem existente, de Herbert, que teve sua estreia mundial em 10 de setembro de 2022 no Cinéma du Musée du Musée des beaux-arts como parte da 20ª edição do FQD, e sua estreia europeia em o Dantzan Tzan Fest (Vitória, Espanha) em 29 de outubro de 2022
Local - Foyer
Horário - 18h30
Artista - Resultado da residência de criação por Compagnia Zappalà (Catânia, Itália)
Teatro J. Safra
Endereço - Rua Josef Kryss, 318 - Parque Industrial Tomas Edson - São Paulo
Local - Foyer
Horário - 20h
Duração - 10 minutos
Artista - Compagnia Zappalà (Catânia, Itália)
Coreografia/Performance - Studio sul Fauno
A história do poema de Mallarmé passa do sono à memória, num “lugar mental” onde se confundem realidade, sonho e desejo, da mesma forma o espaço onde a dança acontece – o mundo interior do fauno – é outro mundo onde a exclusão, o namoro e o erotismo encontram o seu próprio espaço expressivo. É um tapete. Estender um tapete continua a ser um gesto de considerável importância simbólica e prática para muitas populações. Equivale a levar o céu ao inferno; o tapete separa dois mundos, um real e outro feito de sonhos e desejos. O tapete ao mesmo tempo separa e une a dança daquilo que não é dança. Assim como a estrutura musical de Debussy, definida pelo próprio músico como “ondulante, oscilante, cheia de linhas curvas” é como um tapete, com uma linha sinuosa que lembra decorações florais.
Ficha técnica
Uma ideia de Roberto Zappalà de Nello Calabrò
Coreografia - Roberto Zappalà
Texto - Nello Calabrò
Música - Claude Debussy ‘Prélude à l’Après-midi d’un faune’ (para piano solo), Giuni Russo/Franco Battiato, The Beatles e Miklós Rózsa
Dançarino - Filippo Domini
Uma produção de Scenario Pubblico/Compagnia Zappalà Danza Centro Nazionale di Produzione della Danza
Coprodução - Milanoltre Festival. Suporte: MIC Ministero della Cultura e Regione Siciliana Ass.to del Turismo, dello Sport e dello Spettacolo
Local - Teatro
Horário - 20h30
Duração - 60 minutos
Artista - Michael Getman (Tel-Aviv, Israel)
Coreografia/Performance - First Things
First Things concentra-se nos diferentes aspectos da experiência que o artista tem de si mesmo no mundo. Cada parte parte de uma premissa simples; um corpo - um ponto no espaço, um corpo - uma batida, um corpo - uma palavra. Gradualmente, um acúmulo de tarefas desafia o intérprete a se agarrar à estrutura existente, acabando por criar uma fratura na estrutura da coreografia e desvendar um novo horizonte emocional e visceral. First Things espreita entre o que está sendo dito e o que é dito nas entrelinhas - tijolo por tijolo, uma tentativa pessoal de tocar o humano - uma armadilha visível.
Ficha técnica
Coreografia - Michael Getman
Intérprete - Ariel Gelbart
Dramaturga - Yael Venezia
Som Original - Gal Hochberg
Design de Som - Gal Hochberg e Michael Getman
Design de Luz - Nadav Barnea
Técnico de Luz - Baruchi Spigelman
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