Últimos dias da mostra em homenagem a Al Pacino

Cena do longa Scarface (1983), de Brian De Palma

Em cartaz, até 06 de maio, no cinema do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, com grandes clássicos do cinema de Hollywood

Desde a primeira semana de abril, a mostra Pacino vem exibindo, com grande sucesso, os trabalhos mais marcantes do genial ator norte-americano Al Pacino. Foram muitas sessões lotadas, além de debate e curso. Nestes últimos dias ainda serão reprisados filmes imperdíveis como Um Dia de Cão (1975), O Poderoso Chefão II e III (1974, 1990), Scarface (1983), Perfume de Mulher (1992) e Era uma Vez em... Hollywood (2019), entre outros, na maior retrospectiva já realizada por aqui em homenagem ao astro.

Em quase 60 anos de carreira, Al Pacino, nascido em Nova York, em 25 de abril de 1940, trabalhou com notórios cineastas, de Sidney Lumet e Brian De Palma a, mais recentemente, Martin Scorsese e Quentin Tarantino. Vindo do teatro e chegando ao cinema recém-formado pela antológica escola de atuação moderna do Actors Studio (como quase todos de sua geração, a da Nova Hollywood), Pacino, já em 1971, chamaria a atenção em Os Viciados, de Jerry Schatzberg. Os olhos extremamente expressivos e o gestual que traziam algo “de dentro” serviram a um dos mais antológicos personagens da história do cinema, o atormentado, violento e fragilizado Michael Corleone, de O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola.

Cena do longa Perfume de Mulher (1992), de Martin Brest

O estilo de Al Pacino apresentaria modulações desde o início da sua carreira, indo do naturalismo importante ao cinema mais realista dos anos 1970, em filmes como Serpico (1973) e Um Dia de Cão (1975), ambos de Sidney Lumet; a algo mais expressivo nos anos 1980, como Scarface (1983), de Brian De Palma, e, a partir dos anos 1990, a “marca Al Pacino”, que ia de um quase overacting em Perfume de Mulher (1992), de Martin Brest, e Advogado do Diabo (1997), de Taylor Hackford, à precisão presente em obras-primas como O Pagamento Final (1993), de Brian De Palma, e Fogo contra Fogo (1995), de Michael Mann.

A mostra Al Pacino conta com o patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e também será realizada no CCBB Brasília, de 02 de julho a 04 de agosto, e no CCBB São Paulo, de 06 de julho a 18 de agosto de 2024.

Cena do longa O Poderoso Chefão II (1974), de Francis Ford Coppola

Ficha técnica
Pacino
Patrocínio - Banco do Brasil
Curadoria - Paulo Santos Lima
Produção - Fumaça Filmes
Realização - Ministério da Cultura e Centro Cultural Banco do Brasil

Serviço
Mosta Al Pacino
Período - até 06 de maio - segunda-feira
Local - Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro - Sala de Cinema 1
Endereço - Rua Primeiro de Março 66 - Centro - Rio de Janeiro
Capacidades - 102 lugares (4 para cadeirantes)
Ingressos - R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Os ingressos ficam disponibilizados a partir das 09h do dia da sessão na bilheteria física
Para mais informações e venda de ingressos online clique aqui

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