Vermelho Monet, dirigido por Halder Gomes, é o filme de abertura do LABRFF |
O LABRFF anuncia sua programação da sua 16 ª edição que acontece de 23 a 26 de outubro, no The Culver Theater. Localizado no coração de Los Angeles, o The Culver fica ao lado de grandes estúdios, como o Amazon Studios, Sony Pictures e Apple Studios.
A seleção 2023 será composta por 23 longas metragens e 22 curtas metragens, que discutem temas atuais e importantes como perdão, família, liberdade, aceitação e descobertas.
Neste ano, o festival homenageia o compositor Lupicínio Rodrigues, (1914 -1974) com a exibição do documentário Lupicínio Rodrigues, Confissões de um Sofredor do diretor Alfredo Manevy. O longa metragem retrata a vida de um dos gigantes da música popular brasileira, um autor genial que marcou a cultura no século XX, e, entre muitas histórias de amor, revela como uma de suas canções chegou a Hollywood e foi indicada ao Oscar, mesmo que o autor nunca tenha sido creditado. Dirigido por Alfredo Manevy, o filme foi selecionado e premiado por importantes festivais como Festin-Lisboa, Mostra Internacional de Sao Paulo e Mostra Tiradentes. Manevy é cineasta, pesquisador e professor de cinema.
Sobre a abertura e encerramento
Vermelho Monet do diretor Halder Gomes, com Maria Fernanda Cândido, Chico Diaz, e Samantha Müller, é o filme escolhido para abrir o LABRFF, no dia 23 de outubro. O filme é uma produção entre Brasil e Portugal, e conta a história de Johannes, um excelente pintor que viu seu talento ser consumido ano a ano pelos interesses obscuros do mercado das artes. No intuito de se reinventar ele decide se mudar para Lisboa em busca de redescobrir sua verdadeira essência criativa e cuidar de sua esposa Adele, uma talentosa pintora que viu sua carreira ser interrompida pelos males causados pelo Alzheimer.
Com diversos elementos que o aproximam das grandes produções cinematográficas, o filme tem a Europa como pano de fundo para sua “tela”, onde a arte da pintura revela as maravilhas de Lisboa, Paris e Londres. A sofisticada obra, produzida por Mayra Lucas e Patrícia Baía é falada em Português do Brasil e de Portugal, além de Francês, Inglês e Holandês. A direção de fotografia fica por conta da Brasileira naturalizada nos Estados Unidos Carina Sanginitto, que mantém uma parceria com Halder Gomes há mais de uma década.
Já na noite de encerramento, dia 26 de outubro, será exibido o longa Meu Nome é Gal. Protagonizado por Sophie Charlotte e Rodrigo Lelis, é um dos filmes mais esperados do ano no Brasil, e tem estreia confirmada nos cinemas dia 19 de outubro. O longa é uma produção da Paris Entretenimento e Dramática Filmes, em coprodução com Globo Filmes e Telecine. A distribuição é da Paris Filmes, com codistribuição da SPCine e da Secretaria Municipal da Cultura.
Meu Nome é Gal acompanha o breve e efervescente momento da Tropicália, o principal movimento da contracultura no Brasil, responsável pela maior mudança musical e comportamental que o país já viveu. Gal Costa foi a principal voz feminina do Tropicalismo mas, para isso, precisou se libertar das amarras de uma timidez que quase a impediu de seguir sua vocação. Com sua presença, sua atitude, seu corpo e sua voz, Gal Costa transformou a música brasileira e também toda uma geração, principalmente das mulheres.
Sobre o LABRFF Awards
A noite de premiação do LABRFF será no The Culver Theater no dia 26 de outubro, às 21h com a premiére do longa Meu Nome é Gal das diretoras Dandara Ferreira e Lô Politi. Além do LABRFF Awards, o festival também, por meio da Naymovie, ofecere os prêmios Edna Fuji. O prêmio homenageia essa grande Dama do Cinema que foi representante da empresa de infraestrutura, além de responsável pelo desenvolvimento do audiovisual no campo profissional e político.
Assim como Dona Edna, a Naymovie tem certeza que o incentivo aos novos talentos proporciona um crescimento ainda maior à cultura e ao desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro. A Mistika também oferece aos vencedores prêmios em mais de R$ 25 mil. Além disso, o festival tem parceria com a O2 Play que oferece um prêmio de distribuição para uma das categorias do festival. Para mais informações visite o site do festival aqui.
Confira abaixo a relação completa dos selecionados:
Mostra Competitiva
Longas-metragens de ficção
- Vermelho Monet, de Halder Gomes
- Meu Nome é Gal, de Dandara Ferreira e Lô Politi
- Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho
- Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria
- Predestinados, de Gustavo Fernández
- Tia Virgínia, de Fabio Meira
- Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry
- Rio do Desejo, de Sérgio Machado
- Uma Família Feliz, de José Eduardo Belmonte
- O último Animal, de Leonel Vieira
- O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini
- Angela, de Hugo Prata
- Horizon, de Rafael Calomeni
- A Matriarca, de Lula Oliveira
- A Casa da Árvore, de Flávio Ermírio de Morae
- Acampamento Intergalático, de Fabrício Bittar
Longas Documentário
- Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manev
- Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffil
- BR Trans, de Raphael Alvarez e Tatiana Iss
- Rua Aurora: Refúgio de Todos os Mundos, de Camilo Cavalcante
- De Você Fiz Meu Samba, de Isabel Nascimento
- Corpos Invisíveis, de Quézia Lopes
Curtas-Metragens
- Bergamota, de Hsu Chien
- Welcome Back, de Nicole Gullane
- Não Resta Silêncio, de Alice Rodrigues e Andre Di Kabulla
- Teatro de Máscaras, de Eduardo Ades
- Home, de Bárbara Bárcia
- Cóu Istóries, de Halder Gomes
- Em Órbita, de Matthews Silva e Felipe Fernandes
- Último Domingo, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão
- Toda Menina Baiana, de Cecília Amado
- Travessia, de Gabriel Lima
- Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça
- Aluísio, O Silêncio e o Mar, de Luiz Carlos Vasconcelos
- Esta Noite Seremos Felizes, de Diego dos Anjos
Mostra Internacional
Longa-Metragem
- Gauguin e o Canal, de Frank Spano
Curtas Metragens
- Jane, de Kyle Michaels
- Pretas, de Barbara Marques
- O, de Rae Cofsky
- Born Again Virgin, de Teia Kane
- Snail, de Renato Fimene
- Terminally Unique, de Talita Maia
- Wishful Thinking, de Rodrigo Carvalhedo e Silvia Lara
- A Complex Mongrel Story, de Bruna Fachetti
- Aureo & Mirelle, de Filipe Galvon
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