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Fachada Red Bull Station. Foto - Felipe Gabriel/Red Bull Content Pool |
Nessa conversa, a cantora e compositora Aíla discute as muitas intersecções entre arte, música e cultura com a artista visual Roberta Carvalho. As convidadas, que são organizadoras do M.A.N.A. - o primeiro festival de arte e feminismo da Amazônia - também discutirão, a partir de suas experiências e trajetórias, os desafios de criar e fazer cultura fora do eixo RJ-SP, abordando desde a produção de projetos culturais até o gerenciamento de carreira e questões de gênero.
Sobre Aíla
Nascida na Terra Firme, bairro da periferia de Belém, Aíla é um dos principais nomes contemporâneos da música produzida no Brasil. É cantora, é compositora, é inquieta. O novo disco da artista, "Em Cada Verso Um Contra-Ataque", lançado pelo edital Natura Musical, tem pegada “artivista” e discute temas urgentes, como feminismo, questões de gênero, assédio, intolerância e resistência.
Neste trabalho, Aíla investe em uma sonoridade pop, dançante, que flerta com as distorções do rock e ao mesmo tempo com os beats eletrônicos, reflexo também da conexão Belém, cidade de origem da cantora, e São Paulo, onde reside hoje. O disco traz canções próprias e de parceiros, como Dona Onete, além de uma inédita de Chico César, e entrou nas principais listas de melhores do ano. O show é nervoso e já passou por palcos emblemáticos, como Circo Voador (RJ) e Coala Festival (SP).
Aíla é também co-idealizadora do M.A.N.A. - Mulher, Arte, Narrativas, Ativismo - um festival de arte e feminismo, que teve sua primeira edição em 2017, na cidade de Belém do Pará. O evento discute o protagonismo das mulheres nas artes, e abre espaço para o debate e fortalecimento de artistas da Amazônia e do Brasil, através de mesas de debate, palestras, oficinas, shows, mostra de cinema, intervenções urbanas e muito mais.
Sobre Roberta Carvalho
Formada em artes visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA) é atualmente Mestranda em Artes da UNESP (PPGARTES), Roberta Carvalho desenvolve trabalhos no trânsito entre a imagem, a intervenção urbana, a video-projeção e a videoarte. Suas obras trazem a inserção da imagem digital fotográfica ou em vídeo para o espaço público da cidade e outras paisagens não urbanas. Seja em copas de árvores, seja em edificações históricas, buscando sempre uma relação com o espaço onde a imagem se insere.
Muitas das imagens construídas e projetadas são de personagens comuns e muitas vezes às margens da sociedade refletindo uma relação simbólica com o entorno onde a ação artística acontece, suscitando questões identitárias e sociais, como em Symbiosis (2007 - ), onde faces de ribeirinhos amazônicos são projetadas em áreas verdes nestas próprias comunidades. É idealizadora do Festival Amazônia Mapping, iniciado em 2013 e do Festival M.A.N.A. - festival de Arte e feminismo iniciado em 2017, no Pará.
Serviço
Local - Red Bull Station - Auditório
Endereço - Praça da Bandeira, 137 - Centro - São Paulo
Lotação - 100 pessoas
Data - 11 de julho
Horário - 20h
Entrada Gratuita
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