Caminho feliz


Por Giovanna Barone*

Meu pai sempre que me visita, traz um monte de histórias felizes sobre a minha infância. A nossa pouca convivência atualmente, conserva nele apenas momentos bons. Por causa disso, tracei um paralelo com a realidade geral.

Nós não valorizamos aqueles que estão em nosso dia a dia, perdemos o brilho quando alguém se torna rotina e nos martirizamos quando acaba. A convivência é difícil eu sei. Afinal, cada ser humano é um universo em crise. Mas é importante termos gratidão pelas pessoas que estão ao nosso redor.

Eu sinto falta dos amigos que perdi ao longo dos anos, os colegas de classe, de trabalho, de teatro, enfim, de todos e também dos lugares em que passei. Pessoas que, vendo hoje, somariam demais à minha vida.

Hoje eu procuro fazer um exercício de compreensão: ninguém é legal o tempo inteiro e é permitido errar e como diz o dito popular, "errar é humano". Não há nada mais humano do que errar. Gratidão ao meu pai por sempre me lembrar do quão feliz eu fui e ainda posso ser.

*Giovanna Barone tem 23 anos e é diretora de produção e conteúdo da Barraco Filmes.

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